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Desafios / áreas de intervenção / objetivos PEPACc


A tabela seguinte mostra a ligação entre os desafios (enfoques temáticos), as áreas de intervenção que irão ser mobilizadas e os objetivos estratégicos da EDL.
DLBC Baixo Guadiana 2030 Enfoques temáticos Áreas de intervenção Objetivos estratégicos + INCLUSÃO
Área social, informação, capacitação, inovação, apoio técnico, novos residentes
OE1. Garantir o acesso à informação, à capacitação, à inovação, ao apoio técnico (ao empreendedorismo, aos novos residentes e à iniciativa coletiva local e social) ´+ ACESSÍVEL
Serviços e infraestruturas de base
OE2. Incentivar melhor acesso a serviços e infraestruturas de base (habitação, saúde, rede viária e transfronteiriça, educação, rede móvel) + PATRIMÓNIO
Identidade, paisagem, animação, património cultural, educação ambiental e ecoturismo
OE3. Promover o Baixo Guadiana e a sua identidade (valorizando a sua paisagem, o Rio Guadiana e afluentes, e o património cultural e natural) +ÁGUA
Eficiência hídrica, disponibilidade e armazenamento no Guadiana e afluentes
OE4. Fomentar a resiliência do Baixo Guadiana às Alterações Climáticas e à desertificação (através da disponibilidade e eficiência na gestão da água e do solo e da valorização do potencial do Rio Guadiana como reserva estratégica de água). + LOCAL
Investimento empresarial, valorização dos recursos locais, trabalho em rede
OE5. Impulsionar a transição para uma agricultura mais sustentável (circular, resiliente às AC, transição digital e energética, com produtos de maior qualidade e valor acrescentado, em rede)
OE6. Impulsionar a transição para uma economia mais sustentável (circular, resiliente às AC, com maior valor acrescentado, responsabilidade social, em rede)
OE7. Estimular uma Alimentação de qualidade e mais local (dieta mediterrânica, hortas familiares, circuitos curtos, em rede, sistemas alimentares locais) + ASSOCIATIVISMO
Associativismo e cooperativismo sociocultural, ambiental e económico, cinegético
OE8. Ativar a criação de Redes entre entidades locais (ex: Bio-região enquanto rede de valorização da qualidade, biodiversidade, turismo local; Aldeias Resilientes; Clubes de Compradores; Cooperativas de máquinas agrícolas; etc.)
OE9. Reforçar a dinâmica associativa (local, sub-regional e cooperação)

Plano de ação

A EDL está construída sob a forma de fichas, por enfoque temático, incluindo áreas de intervenção, diagnóstico (ponto 4.), desafios, objetivos, necessidades principais e complementares, resultados a atingir (ponto 5), % FEADER (ponto 8), articulação com as estratégias regionais e sub-regionais (ponto 7) e ações/medidas DLBC a implementar (ponto 9).

 

Enfoque temático + INCLUSÃO - Áreas de intervenção: Área Social, informação, capacitação, inovação, apoio técnico e novos residentes

Diagnóstico: População maioritariamente idosa. Povoamento muito disperso, com população isolada. Vontade de investir e contribuir para melhorar as condições de vida em geral. IPSS dinâmicas, mas com necessidade de requalificação, capacitação, inovação. Falta de informação, capacitação e assistência técnica, nomeadamente para o investimento. Reduzida literacia digital e energética por parte dos agricultores e consumidores em geral. Novos residentes com pouco apoio na integração e fixação. Falta de “mediadores sociais” que apoiem as pessoas isoladas. Idadismo. Falta de lares para idosos e veículos para transporte de isolados, idosos, doentes. Apoio domiciliário insuficiente. Pouca articulação entre serviços sociais. Falta de apoio à infância e jovens no Verão. Falta de acessibilidade para todos. Entidades formadoras com falta de mecanismos de formação adaptados a zonas isoladas. IPSS e Associações dinâmicas. Funcionários motivados. Apetência do território para nomadismo digital. Mais de 20 entidades do território certificadas para formação profissional.

Desafios: Promover a informação, a capacitação e a assistência técnica. Promover formação e capacitação da população ativa (nomeadamente para a transição digital e energética). Requalificar e modernizar as IPSS. Inovar na inclusão de idosos, isolados e novos residentes. Apoiar a infância e juventude, sobretudo no Verão. Sensibilizar para a integração de idosos no quotidiano. Promover acessibilidade para todos.

Objetivo estratégico: OE1. Garantir o acesso à informação, à capacitação, à inovação, ao apoio técnico (ao empreendedorismo, aos novos residentes e à iniciativa coletiva local e social).

Necessidades principais: COE8N3 - Promover abordagens de desenvolvimento local integrado (incluindo serviços básicos às comunidades rurais).

Necessidades complementares: PTOE4N1 - Aumentar a resiliência dos sistemas de produção agrícolas e florestais aos impactos adversos das alterações climáticas, designadamente de eventos climáticos extremos; COE4N5 - Aumentar a produção de energia renovável pelo setor e sua utilização no contexto de melhoria da sustentabilidade energética das explorações agrícolas, florestais e da agroindústria; PTOE4N2 - Melhorar a eficiência energética das explorações agrícolas e florestais e da agroindústria; PTOTN1 - Incentivar a transição digital na agricultura; PTOTN4 - Estruturar conhecimento e assegurar a sua transferência que permita tornar os sistemas agrícolas e florestais mais resilientes designadamente: técnico, socioeconómico e ambiente (recursos naturais, alterações climáticas e biodiversidade); PTOTN3 - Melhorar as competências (técnicas, empresariais, sustentabilidade, economia rural) dos produtores agrícolas/florestais e outros agentes do sector, designadamente nos Jovens agricultores.

Resultados e percentagem FEADER:

R.41 - Interligar a Europa rural: população rural que beneficia de um melhor acesso a serviços e infraestruturas graças ao apoio da PAC (8%);

R.42 - Promover a inclusão social: Número de pessoas abrangidas por projetos de inclusão social apoiados (10%);

Articulação da EDL proposta, com as diferentes estratégias regionais e sub-regionais, temáticas ou generalistas, para as quais perspetivam uma mais-valia da implementação da EDL: Plano Municipal para a Igualdade de Género do Concelho de Mértola, Plano Municipal para a Igualdade e a Não Discriminação de Castro Marim. Plano Municipal para a Integração de Migrantes de Tavira, 1º objetivo.

Ações/Medidas DLBC: (R.41) Apoio à assistência técnica local, serviços de informação e inovação; (R.41) Apoio técnico ao investimento; (R.41) Apoio à promoção da acessibilidade em edifícios. (R.42) Formação e capacitação (nomeadamente para a transição digital e energética); (R.42) Requalificação, modernização, capacitação, inovação das IPSS e sua articulação em rede.

 

 

Enfoque temático + ACESSÍVEL - Áreas de intervenção: Serviços e infraestruturas de base

Diagnóstico:

Rede móvel: vastas zonas rurais não cobertas por rede internet ou telemóvel, dificultando processos de fixação e atração da população e das empresas. Apenas 45% dos habitantes têm acesso à internet, 32% em Alcoutim e 35% em Mértola. Habitação: grave deficiência do parque habitacional, gera graves dificuldades de contratação de pessoal, sobretudo no Verão. Saúde: 2 a 3 enfermeiros por 1000 habitantes. Falta de médicos, fisioterapeutas, ambulâncias. Energia: grande consumo, 46% doméstico. Rede viária: rede de estradas precária. A principal via norte/sul, IC27, aguarda ligação a Beja. Fraca mobilidade: rodoviária com rede insuficiente. Pouca rede ferroviária, a diesel, liga o Algarve. Poucos transportes públicos de ligação a Espanha (somente de barco). Educação: analfabetismo, sobretudo feminino (25% das mulheres, em Odeleite), 45% da população com o ensino básico. Retenção e desistência.

Desafios:

Assegurar 100% cobertura de internet e telecomunicações de alta velocidade no território. Incentivar estratégias para aumentar o acesso à habitação; Aumentar a literacia na saúde; Digitalizar serviços. Sensibilizar para a eficiência energética. Inovar na mobilidade e na educação.

Objetivo estratégico:

OE2. Incentivar melhor acesso a serviços e infraestruturas de base (habitação, saúde, rede viária e transfronteiriça, educação, rede móvel)

Necessidade principal:

COE8N3 - Promover abordagens de desenvolvimento local integrado (incluindo serviços básicos às comunidades rurais).

Necessidades complementares:

PTOE2N1 - Criar e melhorar infraestruturas coletivas (Ex: regadio, abastecimento de água, acessos, eletrificação, banda larga, redes proteção das florestas);

COE7N5 - Aumentar a atratividade das zonas rurais para a instalação de empresas, garantindo o acesso a serviços essenciais.

Resultados e percentagem FEADER:

R.40 - Transição inteligente da economia rural: Número de estratégias «Aldeias inteligentes» apoiadas (3%)

R.41 - Interligar a Europa rural: população rural que beneficia de um melhor acesso a serviços e infraestruturas graças ao apoio da PAC (4%).

Articulação da EDL proposta, com as diferentes estratégias regionais e sub-regionais, temáticas ou generalistas, para as quais perspetivam uma mais-valia da implementação da EDL:

Estratégia Regional Algarve (Eixo 4 e a conetividade digital (1.5)), Estratégia Regional Alentejo (1.1 Incremento das condições de acesso aos Serviços de Interesse Geral, 1.2. habitação 1.3. saúde, 2.3. energia e 4.2. digitalização). Estratégia supramunicipal de habitação do Baixo Alentejo 2022 Estratégia Local de Habitação (dos 5 Municípios).

Ações/Medidas DLBC:

(R.40) Apoio à desconcentração e digitalização de serviços.

(R.41) Apoio à inovação local na cobertura de rede digital, no ensino, para fixação dos jovens e no acesso à habitação.

(R.41) Apoio à eficiência energética, informação, sensibilização e melhoria do isolamento térmico dos edifícios.

 

 

Enfoque temático + PATRIMÓNIO - Áreas de intervenção: Identidade, paisagem, animação, património cultural, educação ambiental e ecoturismo

Diagnóstico: Inexistência de regulamento do troço internacional no Guadiana. Escassa valorização do Rio Guadiana como ativo de desenvolvimento. Áreas Protegidas com cogestão. Rede Natural.pt com interesse. Potencial para Ecoturismo, nomeadamente na exploração agrícola. Montado em decadência. Fraca educação ambiental. Zonas de caça associativa com dinâmica local. Mata VRSA com pressão turística. Extensa área de pinheiro manso. Património cultural rico, mas pouco valorizado. Feiras e eventos locais pouco qualificados. Ranchos, coros e bandas agregam jovens e comunidade, fortalecem identidade. Défice de organização da animação cultural e em rede.

Desafios: Criar a regulamentação internacional do Rio Guadiana, através da criação de uma Comissão internacional de limites do Guadiana. Valorizar o Rio Guadiana, ribeiras e barragens, com inovação e atração de investimentos. Promover a identidade e a paisagem do Baixo Guadiana. Aumentar em 10% a rede Natural.pt pela sua promoção e articulação em rede local. Incentivar a educação ambiental e o ecoturismo. Valorizar o património e a animação cultural, em rede. Valorizar a biodiversidade e a gestão cinegética associativa. Contrariar a sazonalidade da oferta turística. Capacitar e formar os atores locais para o património, o ecoturismo e o trabalho em rede. Promover ações de sensibilização para a melhoria do Montado.

Objetivo estratégico: OE3. Promover o Baixo Guadiana e a sua identidade (valorizando a sua paisagem, o Rio Guadiana e afluentes, e o património cultural e natural)

Necessidades principais:

COE8N2 - Apoio à valorização dos recursos endógenos através de atividades complementares como o turismo nas zonas rurais, o artesanato, a cinegética e pesca em águas interiores;

COE8N3 - Promover abordagens de desenvolvimento local integrado (incluindo serviços básicos às comunidades rurais).

Necessidades complementares:

COE1N5 - Promover a diversificação de atividades económicas na exploração agrícola;

COE6N5 - Contrariar o abandono e melhorar a sustentabilidade ambiental dos sistemas agro-silvo-pastoris de alto valor em termos de biodiversidade, bem como preservar paisagens agrícolas tradicionais;

COE6N6 - Promover uma gestão multifuncional de espaços agrícolas e florestais, incluindo as atividades cinegéticas, no quadro da conservação de espécies da fauna selvagem em risco ou ameaçadas.

Resultados e percentagem FEADER:

R.41 - Interligar a Europa rural: população rural que beneficia de um melhor acesso a serviços e infraestruturas graças ao apoio da PAC (8%).

Articulação da EDL proposta, com as diferentes estratégias regionais e sub-regionais, temáticas ou generalistas, para as quais perspetivam uma mais-valia da implementação da EDL:

Estratégia Regional Algarve (Programa de valorização do potencial endógeno PADRE). Criado o Gabinete Local de Acompanhamento do Vale do Guadiana no âmbito da gestão do montado por resultados. Planos de cogestão do Parque Natural do Vale do Guadiana e da Reserva do Sapal de Castro Marim e VRSA.

Ações/Medidas DLBC: (R.41) Apoio ao Marketing territorial do Baixo Guadiana e do Rio Guadiana. (R.41) Apoio à valorização e qualificação da animação cultural e do património local, incluindo a educação ambiental e o ecoturismo. (R.41) Apoio à participação em certames de valorização e promoção.

 

 

Enfoque temático +ÁGUA - Áreas de intervenção: Eficiência hídrica, disponibilidade e armazenamento de água, valorização do Rio Guadiana e afluentes

Diagnóstico:

Existência do Rio Guadiana como reserva estratégica de água. Existência de 8800 hectares de área regada em 10 perímetros de rega. Território com elevada suscetibilidade às alterações climáticas; Centro de Competências na luta contra a desertificação em Alcoutim. Aumento das áreas regadas e das culturas permanentes. Áreas em sequeiro muito dependentes dos apoios agrícolas na geração de rendimento. Solos com elevada suscetibilidade à erosão e riscos de desertificação. Existência de pequenos perímetros de regadio em funcionamento, maioritariamente para agricultura familiar e de subsistência, com infraestruturas muito degradadas, com perdas e problemas logísticos, burocráticos e legais que dificultam a sua valorização.

Desafios:

Promover as estruturas de armazenamento de água ao nível da exploração agrícola, em particular a Barragem da Foupana. Promover a eficiência no uso da água. Promover a captação da água pluvial. Promover técnicas melhoradoras da estrutura do solo. Promover a modernização dos pequenos perímetros de rega existentes.

Objetivo estratégico:

  1. Fomentar a resiliência do Baixo Guadiana às Alterações Climáticas e à desertificação (através da disponibilidade e eficiência na gestão da água e do solo e da valorização do potencial do Rio Guadiana como reserva estratégica de água).

Necessidades principais:

COE8N1 - Apoiar a manutenção e desenvolvimento da pequena e média agricultura familiar e sua integração no mercado.

COE8N3 - Promover abordagens de desenvolvimento local integrado (incluindo serviços básicos às comunidades rurais).

Necessidades complementares:

PTOE2N1 - Criar e melhorar infraestruturas coletivas (ex: regadio, abastecimento de água, acessos, eletrificação, banda larga, redes de proteção das florestas);

PTOE4N1 - Aumentar a resiliência dos sistemas de produção agrícolas e florestais aos impactos adversos das alterações climáticas, designadamente de eventos climáticos extremos;

Resultados e percentagem FEADER:      

R.9 - Modernização das explorações agrícolas: Número de explorações agrícolas que recebem um apoio ao investimento para se reestruturarem e modernizarem, inclusive para melhorarem a eficiência dos recursos (5%);

R.41 - Interligar a Europa rural: população rural que beneficia de um melhor acesso a serviços e infraestruturas graças ao apoio da PAC (10%).

Articulação da EDL proposta, com as diferentes estratégias regionais e sub-regionais, temáticas ou generalistas, para as quais perspetivam uma mais-valia da implementação da EDL:

FEADER (regadio, solo), Estratégias Regionais Alentejo e Algarve (ITI Água e Ecossistemas de Paisagem). Plano Integrado de Ação Local (PLAI) da circularidade da água, Mértola, Plano de Eficiência Hídrica do Algarve, Plano de Eficiência Hídrica do Alentejo.

Ações/Medidas DLBC:

(R.41) Formação/capacitação no uso eficiente da água, alterações climáticas e agricultura de conservação - condição para acesso aos restantes apoios;

(R.9) Apoio aos investimentos em eficiência no uso da água e práticas melhoradoras dos solos; (R.9) Apoio aos investimentos em armazenamento de água pluvial na exploração agrícola; (R.41) Apoio à estruturação, organização e modernização dos pequenos perímetros de rega existentes.

 

 

Enfoque temático + LOCAL Áreas de intervenção: Investimento empresarial, valorização dos recursos locais, trabalho em rede, transição energética e digital

Diagnóstico: Áreas em regadio especializadas e direcionadas para o mercado, mas reduzida aposta na transformação; extensa área de pinheiro manso, com reduzido aproveitamento económico; Aproveitamento económico da produção de energias renováveis inexistente na exploração. Metade das explorações possui horta familiar. Grande número de produtos certificados, mas deficiente valorização económica. Predomínio de microempresas. Oferta turística desenvolvida. 2810 explorações agrícolas e +5% que 2009. Regadio desenvolvido e com elevado VPPT. 245 jovens agricultores desde 2007. Produtos locais com qualidade reconhecida (queijo, vinho, pão, azeite, sal, carne porco, ovino/caprino, mel). 1/3 do sal tradicional europeu. 2 sistemas alimentares locais em implementação. OP de citrinos com dimensão nacional. Setor dos vinhos em crescimento. DOP Vinho de Tavira. Agricultura biológica em expansão.

Desafios: Promover a agricultura biológica, promover a diversificação das atividades económicas na exploração agrícola, como a animação turística, a transformação de produtos ou a produção de energia fotovoltaica; dinamizar as hortas familiares em rede. Promover os produtos em regimes de qualidade; Promover os Sistemas Alimentares Locais; Promover a utilização da agricultura 4.0. e de precisão.

Objetivos estratégicos: OE5. Impulsionar a transição para uma agricultura mais sustentável (circular, resiliente às AC, transição digital e energética, com produtos de maior qualidade e valor acrescentado, em rede); OE6. Impulsionar a transição para uma economia mais sustentável (circular, resiliente às AC, com maior valor acrescentado, responsabilidade social, em rede); OE7. Estimular uma Alimentação de qualidade e mais local (dieta mediterrânica, hortas familiares, circuitos curtos, em rede, sistemas alimentares locais).

Necessidades principais: COE8N3 - Promover abordagens de desenvolvimento local integrado (incluindo serviços básicos às comunidades rurais). COE8N1 - Apoiar a manutenção e desenvolvimento da pequena e média agricultura familiar e sua integração no mercado. COE8N4 - Incentivar a bioeconomia e economia circular; COE8N5 - Promoção de uma gestão florestal ativa e sustentável do ponto de vista económico e geradora de bens públicos ambientais/paisagem/lazer.

Necessidades complementares: COE1N5 - Promover a diversificação de atividades económicas na exploração agrícola; COE2N1 - Valorizar produtos de qualidade diferenciada; COE4N5 - Aumentar a produção de energia renovável pelo setor e sua utilização no contexto de melhoria da sustentabilidade energética das explorações agrícolas, florestais e da agroindústria; PTOE4N2 - Melhorar a eficiência energética das explorações agrícolas e florestais e da agroindústria;

COE9N5 - Consolidar o princípio do consumo de proximidade aos locais de produção, nomeadamente através do estabelecimento de cadeias curtas locais com impacto positivo no indicador de pegada carbónica (e.g. através da contratação pública); PTOTN1 - Incentivar a transição digital na agricultura;

Resultados e percentagem FEADER: R.9 - Modernização das explorações agrícolas: Número de explorações agrícolas que recebem um apoio ao investimento para se reestruturarem e modernizarem, inclusive para melhorarem a eficiência dos recursos (3%); R.15 - Energia renovável proveniente da agricultura, da silvicultura e de outras fontes renováveis: Investimentos apoiados na capacidade de produção de energias renováveis, incluindo a bioenergia (em MW) (5%);

R.37 - Crescimento e emprego nas zonas rurais: Novos empregos apoiados no âmbito de projetos da PAC (5%); R.39 - Desenvolver a economia rural: Número de empresas rurais, incluindo empresas do sector da bioeconomia, desenvolvidas com apoios da PAC (8%); R.10 - Melhor organização da cadeia de abastecimento: Número de explorações agrícolas que participam em agrupamentos de produtores, organizações de produtores, mercados locais, circuitos de cadeias de abastecimento curtas e regimes de qualidade apoiados pela PAC (6%).

Articulação da EDL proposta, com as diferentes estratégias regionais e sub-regionais, temáticas ou generalistas, para as quais perspetivam uma mais-valia da implementação da EDL: FEADER (investimentos nas explorações agrícolas, jovens agricultores, florestas, diversificação). Estratégias Regionais Alentejo e Algarve (apoio às empresas e ao emprego nos Programas +COESO e SI2E). Fundo Ambiental (Programa de Transformação da Paisagem (PTP)).

Ações/Medidas DLBC: R.37 Apoio a associações de produtores. R.10 Valorização da agricultura em qualidade, particularmente no modo de produção biológico. R.15 R.9 Investimentos na exploração agrícola para a transição energética e digital; R.39 R:37 Apoio às empresas rurais de base local, em particular a transformação de produtos locais, comércio local, bioeconomia e transição digital. R.10 Apoio às cadeias curtas e sistemas alimentares locais.

 

 

Enfoque temático + ASSOCIATIVISMO - Áreas de intervenção: Associativismo e cooperativismo sociocultural, ambiental, económico, cinegético

Diagnóstico: Falta de espírito associativo e cooperativo (social, cultural, empresarial, agrícola, florestal, cinegético). Falta de relação com a I&D, criação de parcerias, redes para inovação. A maioria das empresas não trabalha em rede. As poucas associações necessitam de apoio à sua gestão, dinamização e capacitação. Isolamento e falta de escala pela pouca densidade populacional, enfraquecem as empresas, que necessitariam de colaborar para melhorar a eficiência e a rentabilidade. Medos perante processos colaborativos. Falta de conhecimento de boas práticas e de cooperação nos territórios vizinhos, para a inovação e a resolução de problemas comuns. As associações de agricultores com pouca capacidade de melhorar a imagem da agricultura. Proximidade da “Bio-região” da MEG. Escola de Hotelaria e Turismo de VRSA oferece formação contínua e a jovens. Associações locais e sub-regionais e de Desenvolvimento Local dinâmicas. Associações locais e setoriais com interesse em criar rede.

Desafios: Promover parcerias entre os produtores locais e as instituições (incluindo I&D) com o objetivo de fornecer produtos locais para a alimentação com base nos Sistemas Alimentares Locais; Dinamizar o associativismo e as redes de empresas e de atores locais; Promover uma Bioregião, rede de produtores em MPB; Incentivar a criação e dinamização de cooperativas; Estimular a cooperação entre agricultores, empresas de tecnologia, investigação e outros para soluções digitais às necessidades dos agricultores; Criar redes sobre as tecnologias digitais e as melhores práticas para a sua implementação na agricultura, nas florestas, na cultura e nos serviços sociais. Aumentar e melhorar a comunicação sobre o papel dos agricultores na sociedade em geral. Promover a integração de jovens nas estruturas associativas e a igualdade de género enquanto fator de sucesso.

Objetivos estratégicos: OE8. Ativar a criação de Redes entre entidades locais (ex: Bio-região enquanto rede de valorização da qualidade, biodiversidade, turismo local; Aldeias Resilientes; Clubes de Compradores; Cooperativas de máquinas agrícolas), etc.; OE9. Reforçar a dinâmica associativa (local, sub-regional e cooperação);

Necessidades principais:

COE8N3 - Promover abordagens de desenvolvimento local integrado (incluindo serviços básicos às comunidades rurais). COE8N7 - Aproximar os níveis de empregabilidade e de direção empresarial entre géneros; COE8N6 - Priorizar a gestão conjunta ou de escala dos espaços florestais com rentabilidade.

Necessidades complementares: COE2N1 - Valorizar produtos de qualidade diferenciada; COE9N5 - Consolidar o princípio do consumo de proximidade aos locais de produção, nomeadamente através do estabelecimento de cadeias curtas locais com impacto positivo no indicador de pegada carbónica (e.g. através da contratação pública); COE9N8 - Melhorar a comunicação junto da sociedade sobre o papel dos agricultores e produtores florestais enquanto agentes na gestão do território e catalisadores de práticas agrícolas e florestais sustentáveis na utilização dos recursos naturais e benéficas para o clima; PTOTN2 - Promover a cooperação para a inovação entre o sistema I&DT e o setor agrícola e florestal, nomeadamente o desenvolvimento de produtos e processos;

Resultados e percentagem FEADER: R.10 - Melhor organização da cadeia de abastecimento: Número de explorações agrícolas que participam em agrupamentos de produtores, organizações de produtores, mercados locais, circuitos de cadeias de abastecimento curtas e regimes de qualidade apoiados pela PAC (8%); R.18 - Apoio ao investimento no setor florestal: Valor do investimento total para melhorar o desempenho do setor florestal (3%); R.39 - Desenvolver a economia rural: Número de empresas rurais, incluindo empresas do sector da bioeconomia, desenvolvidas com apoios da PAC (5%); R.42 - Promover a inclusão social: Número de pessoas abrangidas por projetos de inclusão social apoiados (9%).

Ações/Medidas DLBC: (R.10) Apoio a redes entre atores locais, nomeadamente na criação de uma Bio-região. (R.42) Apoio a cooperação com territórios vizinhos. (R.10 R.39) Apoio à I&D em parceria com entidades locais. (R.18 e R.42) Apoio à criação de redes de produtores locais e transferência de conhecimento entre pares, nomeadamente no setor florestal. (R.10) Apoio a ações para a promoção de produtos de qualidade. (R.42) Apoio à dinâmica associativa.

 

INVENTARIAÇÃO DAS TIPOLOGIAS DE INTERVENÇÃO

 

 

Todas as tipologias são necessárias para responder às necessidades principais: COE8N3, COE8N7.

Em particular, cada tipologia contribui para os Objetivos, Necessidades e Enfoques temáticos, explicitados na 1ª fase, da seguinte forma:

 

D.1.1.1.1 - Pequenos investimentos na bioeconomia e economia circular

 

Contribui para os Resultados:

R.9, R15, R.39

Enfoques temáticos:

+ LOCAL: Investimento empresarial, valorização dos recursos locais, trabalho em rede, transição energética e digital

+ÁGUA - Eficiência hídrica, disponibilidade e armazenamento de água, valorização do Rio Guadiana e afluentes

+ ASSOCIATIVISMO - Associativismo e cooperativismo sociocultural, ambiental, económico, cinegético

Objetivos:

OE6, OE8

Necessidades principais:

COE8N4

Necessidades secundárias:

COE4N5, PTOE4N1, PTOE4N2, PTOTN2, PTOE2N1

 

D.1.1.1.2 - Pequenos investimentos na exploração agrícola

 

Contribui para os Resultados:

R.9, R15

Enfoques temáticos:

+ LOCAL: Investimento empresarial, valorização dos recursos locais, trabalho em rede, transição energética e digital

+ÁGUA - Eficiência hídrica, disponibilidade e armazenamento de água, valorização do Rio Guadiana e afluentes

+ ASSOCIATIVISMO - Associativismo e cooperativismo sociocultural, ambiental, económico, cinegético

Objetivos:

OE5

Necessidades principais:

COE8N1

Necessidades secundárias:

PTOTN1

 

D.1.1.1.3 - Investimentos em diversificação, comércio e serviços associados

 

Contribui para os Resultados:

R.10, R.37, R.39, R.41, R.42

Enfoques temáticos:

+ INCLUSÃO - Área Social, informação, capacitação, inovação, apoio técnico e novos residentes

+ ACESSÍVEL - Serviços e infraestruturas de base

+ ASSOCIATIVISMO - Associativismo e cooperativismo sociocultural, ambiental, económico, cinegético

+ LOCAL - Investimento empresarial, valorização dos recursos locais, trabalho em rede, transição energética e digital

Objetivos:

OE1, OE2

Necessidades principais:

COE8N2

Necessidades secundárias:

COE1N5, COE7N5

 

 

D.1.1.1.4 - Inovação na comercialização, cadeias curtas e mercados locais

 

Contribui para os Resultados:

R.10, R.39, R42

Enfoques temáticos:

+ LOCAL: Investimento empresarial, valorização dos recursos locais, trabalho em rede, transição energética e digital

+ ASSOCIATIVISMO - Associativismo e cooperativismo sociocultural, ambiental, económico, cinegético

Objetivos:

OE7, OE8, OE9

Necessidades principais:

COE8N3, COE8N7

Necessidades secundárias:

COE9N5

 

D.1.1.1.5 - Conservação e valorização do património rural, natural, cultural e gastronómico (incluindo Aldeias Inteligentes)

 

Contribui para os Resultados:

R.40, R.41, R42

Enfoques temáticos:

+ PATRIMÓNIO - Identidade, paisagem, animação, património cultural, educação ambiental e ecoturismo

+ ASSOCIATIVISMO - Associativismo e cooperativismo sociocultural, ambiental, económico, cinegético

Objetivos:

OE3, OE7, OE8, OE9

Necessidades principais:

COE8N2, COE8N5

Necessidades secundárias:

COE2N1, COE6N5, COE6N6, COE7N5, COE9N8, PTOTN3, PTOTN4

 

Para mais informações pode consultar a nossa EDL completa aqui

 

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